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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Desigualdade real e tirana, doenças da pobreza resistem no país

29 de setembro de 2014


Apesar de a incidência das chamadas doenças negligenciadas apresentar índices decrescentes no país, o Brasil ainda convive com número significativo de casos dessas enfermidades. Construções de baixa qualidade, esgoto a céu aberto e contato diário com ambientes sem higiene são situações que deixam a população mais vulnerável a enfermidades como a esquistossomose, a doença de Chagas, a tuberculose e as diarreicas. Não à toa, são também chamadas doenças da pobreza, aquelas para as quais a indústria farmacêutica não volta suas atenções em razão da baixa perspectiva de lucro.

As medidas preventivas e o tratamento para algumas dessas moléstias são conhecidos, mas não estão totalmente disponíveis nas áreas mais pobres. Além disso, a indústria tem menos interesse em desenvolver métodos de diagnóstico mais eficazes e novos medicamentos.Essas doenças são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Por isso, especialistas até comemoram a queda nos números. Doenças infecciosas e parasitárias, por exemplo, eram responsáveis por 11,6% das mortes no país em 1980. Em 2009, esse índice baixou para 4,9%


Fonte: Robson Pires

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