Segunda, 20 de abril de 2015
De acordo com uma avaliação do procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, chefe da força-tarefa de nove integrantes do MPF na Operação Lava-Jato, responsável por investigar esquemas de corrupção na Petrobras, há provas documentais e indícios que comprovem que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deva permanecer preso. Segundo uma reportagem do jornal Correio Braziliense, Lima refuta a tese de que as acusações contra o ex-chefe do caixa do PT se baseiam apenas na palavra de criminosos. Segundo o MPF, após realizarem o acordo para reduzirem suas penas, cinco delatores disseram que Vaccari sabia que o dinheiro recebido como doação eleitoral oficial vinha de esquemas de corrupção na estatal. Seriam eles os executivos Eduardo Leite, da Camargo Corrêa; Augusto Mendonça, da Setal; o ex-gerente da estatal Pedro Barusco; o ex-diretor da petroleira Paulo Roberto Costa; e o doleiro Alberto Youssef. "Temos cinco colaboradores independentes e que não participam das mesmas relações e mesmos esquemas", disse Lima, na semana passada, quando a Polícia Federal prendeu Vaccari e o colocou na carceragem ao lado de acusados do núcleo político do caso: os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa.
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